Alma Grande surge a partir de uma lenda... Dizem, que no tempo dos Cristãos Novos, havia uma figura conhecida por acabar com o sofrimento alheio... era o Abafador! “Ó tio Alma Grande”, chamam... “Lá vai!” e segue viagem. Quando chega ao destino, olha para o relógio. Chegou a hora de abreviar um fim anunciado. Entretanto, Isaac, gravemente doente na cama, trava uma luta difícil. Duas mulheres cruzam-se com ele, com o intuito de o salvar ou aliviar: Lia, Como a Luz do Dia vs Raquel da Sombra da Noite. É uma história de amor, ódio e vingança... sobre a vida, a esperança e o inevitável...
Baseado na obra de Miguel Torga e inspirado no imaginário de Marc Chagall, João Brites cria Alma Grande: Um espectáculo de teatro onírico, que procura o contraste entre o lado luminoso e o lado sombrio da vida; Um espectáculo de teatro que concentra a representação dos actos numa versão de concerto.
Texto Miguel Torga "O Alma-Grande", in Novos Contos da Montanha
Encenação João Brites
Música Jorge Salgueiro
Interpretação Filipa Pais, Gonçalo Amorim,
Horácio Manuel, Nicolas Brites e Sara de Castro,
com a participação de André Pato e Fátima Santos
Músicos António Barbosa / Inês Vieira (violino),
João Vasco / António Laertes (órgão),
Mário Cabica / João Quítalo (clarinete baixo)