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TODOS OS QUE CAEM - Comuna Teatro de Pesquisa

8 e 9 setembro 2006, 21H30

Nos 50 anos da escrita de All That Fall; nos 100 anos do nascimento do seu autor, em “Todos os que Caem” (1956), a mais irlandesa das suas obras teatrais, Samuel Beckett escreve teatro pela primeira vez na sua língua materna e revisita ficcionalmente lugares e personagens reconhecíveis da sua infância em Foxrock. “Todos os que Caem” retrata as misérias da condição humana com um humor patético, negro e cúmplice, a partir de um casal de idosos: o cego Mr. Rooney e a sua mulher, Maddy, que o vai esperar à estação ferroviária. A peça, em um só acto, consiste em grande parte neste trajecto purgatorial - e por isso dantiano - de uma mulher envelhecida e doente, que não perde, contudo, a ironia jovial de uma resistente condenada à vida. Cultivando o prazer sonoro da palavra dita, este texto singulariza-se dentro da obra beckettiana pelo virulento tom de protesto existencial.

Autor Samuel Beckett
Tradução Carlos Machado Acabado
Direcção João Mota
Elenco Maria do Céu Guerra, Miguel Sermão, Hugo Franco,
Álvaro Correia, João Tempera, Victor Soares, Ana Lúcia Palminha,
Sara Cipriano, Alexandre Lopes, Carlos Paulo
Ambiente Sonoro José Pedro Caiado e Hugo Franco
Desenho de Luz João Mota
Figurinos Carlos Paulo
Guarda-Roupa Mestra Fátima Ruela
Fotografia Pedro Soares
Gabinete de Produção Rosário Silva e Carlos Bernardo
Operador de Luz e Som Alfredo Platas

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