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Semana Fantasporto 2006 - O BORDEL DO LAGO

3 novembro 2006, 21H30

A violência do sexo é a razão de viver de uma mulher misteriosa que decidiu deixar de falar. Isolada numa ilha bordel onde conforta os pescadores, vai entrar numa relação de submissão e horror quando salva um suicida. Um dos filmes surpresa de Cannes 2000, muito embora o seu realizador Kim Ki-Duk seja uma estrela de primeira grandeza em toda a Ásia e O Bordel do Lago seja a sua terceira longa-metragem de grande sucesso. Eis um filme que não deverá agradar às feministas. Depois de perder a inocência, uma mulher deixa de falar. Como um pássaro numa gaiola, vive numa ilha num sítio remoto onde dá bebidas aos pescadores e os consola, juntamente com outras mulheres, nas horas de aborrecimento. Esta ilha é uma ilha especial. Pequenas casas flutuam no lago que a circunda e permitem aos homens transformar em realidade as suas mais estranhas fantasias sexuais. A chegada à ilha de um pescador com vontade de se suicidar vai quebrar-lhe a rotina. Apesar de o ter salvo da morte e de ser a sua amante, a mulher não consegue prendê-lo ao seu amor. O final é feito de horror, sangue e muitos anzóis. O cinema coreano, uma das cinematografias mais surpreendentes dos últimos anos, tem apresentado alguns exemplos de filmes de temática sexual, de que este O Bordel do Lago é um magnífico exemplo. A beleza dos cenários contrasta o cortejo de personagens desesperadas, a violência dos actos e um sentimento de irrealidade etérea que acompanham esta terceira longa-metragem de Kim Ki-Duk.

Realizador Kim Ki-duk
Ano 2000
Idade M/16
Duração 88minutos
Género Drama
País de Origem Nova Zelândia

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