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Doclisboa - A Casa do Barqueiro (sessão escolas)

22 fevereiro 2008, 10H30

"Paulino faz da barraca sobre o rio a sua casa improvisada. Ali guarda de tudo um pouco, cozinha, faz a barba e prepara o bigode, recolhe quando a chuva, o frio ou o vento apertam. Pede e resmunga uma nova casa em condições. Entre as margens do Tejo é ele quem assegura a ligação. O filme acompanha o último barqueiro da Amieira do Tejo durante quatro estações. No Inverno e no Outono, perto da fogueira sobre o vale do rio, num compasso de espera alterado pela passagem dos comboios que raramente trazem fregueses. Na Primavera e no Verão, na mesa de sulipas, solitário, na partilha de um copo ou petisco com quem por ali se cruze. Até que um passageiro desça do comboio ou se apresente na margem para o apanhar. Agora já não há barqueiro e a nova casa continua por estrear. Não há mais barcagens para ninguém".

Prémio Sony para Melhor Primeira Obra Portuguesa
Prémio IPJ Escolas para Melhor Filme Português
Realização Jorge Murteira 
Origem Portugal, 2007

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