Nascido em Nova Iorque em 1968, o pianista John Blum teve como seus mestres Bill Dixon, Milford Graves, Borah Bergman e Cecil Taylor.
Em 1992 partiu para a Europa e trabalhou com nomes como Han Bennink, António Grippi, Demian Richardson, Tristan Honsinger. Em 1998, John juntou-se a António Grippi, no saxofone, William Parker, no contrabaixo, e Denis Charles, na bateria para formar o "Astrogeny Quartet" e editar um CD com a chancela da Eremite Records, em 2005.
Regressado a Nova Iorque tornou-se membro do Improvisors Collective e iniciou projectos como solista, bem como trabalhos de colaboração com outros artistas.
Muitas vezes comparado a Cecyl Taylor, um dos seus gurus, Blum é também ele mestre nesse equilíbrio quase impossível, e por isso intenso, entre o caos e o rigor.
“Os seus solos são brutais, dolorosos e cheios de força”, elogiou a Shakenstir Magazine. O seu último album a solo, “Who Begat Eye”, título retirado do poema de Ted Hughes com o mesmo nome, foi editado em 2009 pela Konnex Records. Um disco onde, diz a Wire Magazine, “Blum parece determinado em exorcizar os seus demónios do jazz”.