MEU PESCADOR, MEU VELHO

12 dezembro 2013, 18H00

​I Encontro Cinema e Antropologia

MEU PESCADOR, MEU VELHO, um filme de Amaya Sumpsi
Prémio Camacho Costa no Cine Eco 2013



Numa noite de Carnaval de 2005, uma vaga de ondas, que alguns pensam ter a sua origem no famoso tsunami da Indonésia, atinge diversos portos da ilha de São Miguel, nos Açores. Na pequena aldeia de Porto Formoso, dois barcos ficam desfeitos: o “boca aberta” do mestre Américo, e o “boca aberta” do mestre Eiró. Com apoios institucionais, os mestres constroem dois barcos novos de maior tamanho, mas o pequeno porto de areia não tem condições para eles. Os pescadores reclamam uma doca em cimento que lhes permita trabalhar com as novas embarcações, mas muitos habitantes opõem-se, pois consideram que a beleza natural do porto e as ruínas do castelo que ali se encontram são o verdadeiro reclamo turístico da aldeia, e a futura fonte de riqueza. É o turismo compatível com outras actividades económicas, como a pesca, ou acaba por transforma-las em simples espectáculos? Pode a comunidade influenciar nas decisões sobre o seu futuro? Ao longo de 7 anos, a paisagem desta comunidade transforma-se, e com ela, a sua identidade.

Organização Universidade dos Açores e AGECTA - Agência para a Coesão Territorial, em parceria com
o Teatro Micaelense e o Museu Carlos Machado.

Apoios Fundação Gaspar Fructuoso, Cresaçor

Partilhar evento