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Portugal a dar à Costa

19 novembro 2016, 21H30

​Como todas as histórias, aquelas que terminam sempre com aquele final por todos desejado [… e foram felizes para sempre…], começam todas por [ Era uma vez….], mas esta História, mudará o rumo, não do país, não do arquipélago dos Açores, mas da História, e vai começar por: [ Aconteceu mesmo uma vez….].
Ei-lo que chega, valente marinheiro de mares, ondas e praias por poucos navegados, vindo directamente de África para o Arquipélago dos Açores, com a destemida e valentia coragem, não sem antes, ao chegar ter dado duas valentes cabeçadas no “calhau”, e emergir, sem fôlego com pesadas e visíveis mazelas, que ela assustada logo se insurgiu:
Ela: - Ai, mas você está ferido! O melhor é chamar o INEM!
Ele: - INEM???? Nos Açores ???? UUAAUUU !!!!!!
Ela: - Realmente! Ouça lá, mas quem é que lhe foi ao olho?!
Ele: - Foi um africano!
Ela: - Ai, credo! Eu sempre ouvi dizer que eles a tinham……..
A Revista, nasceu no povo que queria rir.
Porque é a rir que se castigam os costumes, dizia mestre Gil.
E foi no povo que o espectáculo foi crescendo, que sempre sentiu a vontade de expressar o que não podia.
Foi a rir que a revista se tornou o desabafo de um povo.
A rir com gargalhadas altas e verdadeiras, sentidas e emotivas.
E música, muita música vestida de lantejoulas e plumas!
A rir o povo arreou em quem o oprimia.
A rir o povo criou um espetáculo que reuniu luz, brilho, cor e fantasia.
Nasceu no povo, mas tem nobreza no seio do teatro e na alma das nossas gentes.
A revista veste um manto azul de firmamento adornado de ouro das tantas estrelas que nela brilharam!
A revista é OURO SOBRE AZUL!
 
A Jangada Grupo de Teatro | Revista à Portuguesa - “Portugal a dar à Costa”
Organização | 17º Juvearte - Festival de Teatro / Associação de Juventude de Candelária
Coprodução | Teatro Micaelense

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