Para a concretização de um programa elaborado em torno da música do compositor Beat Furrer (Schaffhausen, 1954), associam-se, no Festival de Música dos Açores, os agrupamentos Cantando Admont e ars ad hoc.
Cantando Admont é um agrupamento vocal austríaco, que reúne personalidades vocais distintas, beneficiando das suas singularidades num único e expressivo corpo sonoro. Numa permanente busca de música extraordinária, muitas vezes para lá do que é mais comum ou “mainstream”, o agrupamento Cantando Admont dedica-se à síntese entre a música antiga e a nova música vocal, descobrindo o novo no antigo e experimentando o antigo num contexto atual.
Surgido em 2018, o agrupamento português ars ad hoc cumpre o sonho já antigo de criar um novo espaço para a interpretação e divulgação da música de câmara, com elevados padrões de exigência. Na sua primeira temporada, o ars ad hoc pôs em confronto a música de dois grandes vultos do século XIX - Franz Schubert e Johannes Brahms - com o trabalho de um dos mais interessantes criadores do nosso tempo, o compositor suíço-austríaco Beat Furrer.
CANTANDO ADMONT
Cordula Bürgi direção musical
Rinnat Moriah soprano
Helēna Sorokina mezzo-soprano
Bernd Lambauer tenor
Ulfried Staber baixo
ARS AD HOC
Horácio Ferreira clarinete
Johannes Haase violino
Diogo Coelho violino
Ricardo Gaspar viola
Pedro Vaz violoncelo
Diana Ferreira e Pedro Vaz direção artística