Na mitologia grega, Atlas foi aquele que foi condenado a carregar a terra e os céus nos seus ombros. Partindo desta representação clássica da figura e das ideias de Joseph Beuys, artista plástico que defendia que a revolução tem como ponto de ignição o indivíduo, a performance Atlas São Miguel pretende reunir, no mesmo palco, 100 pessoas de diferentes profissões, criando um mapa da organização social humana que tem como base a função que cada um desempenha na sociedade.
Explorando processos e mecanismos de criação em grupo e com a comunidade, que façam emergir a arte na vida pessoal e social de cada um dos participantes, a peça-performance Atlas São Miguel construirá uma revolução silenciosa, que alarga a noção de escultura social e encarrega a arte de ter um papel ativo na sociedade.
O projeto Atlas São Miguel é coordenado por Ana Borralho e João Galante.
O open call de inscrição está aberto até dia 26 de Março
Mais informações e programa completo em Tremor