“Na minha existência
O sonho e a realidade
Entrelaçados andam
O primeiro envolve o segundo
Num embalo quase profundo
O perigo eminente suspira
À luz de tal casamento
Em que o primeiro
Deliciosamente blasfémio
No seu leito o segundo engana
Adormecendo-o nesse perfume agridoce
Das intermitências do nunca”
Joana Paz